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Estes versos sintetizam o sentimento de todos os que estiveram no Gashuku.
Todos juntos focados no aqui e agora: o Tadaima!
"Sentimentos de um Gashuku
A vida em movimentos,
Eternizada pelos ventos.
Da fogueira, sobem ao céu
Palavras com sentimentos.
Uma história de giri
Faz-nos todos exclamar:
-Estamos juntos aqui!"
"Um dos momentos mais belos que já presenciei ao longo desses anos, foi quando o Sensei chamou os coordenadores no sábado para compartilhar os momentos de ouro do KIR Jovem.
Chego a me comover de lembrar. Primeiro, ver as crianças recitando os 4 votos. Não sei explicar, mas me senti pequenino naquele momento.
Pequenino pelas minhas próprias limitações, de perceber que com paciência, dedicação e principalmente ter convicção, é possível colaborar e transformar esse mundo num lugar melhor.
Lembrei-me de meus primeiros professores indo de aluno por aluno, para verificar o aprendizado, e mais do que "decorar a lição", verificar sua assimilação, sua vivência prática.
Infelizmente crescemos e vamos tornando coisas simples complexas, e por isso muitas coisas boas ficam enterradas, escondidas ou perdem-se.
Depois ver o Sensei explicando as palavras e seus significados, as crianças se socializando, falando em público - coisa que muitos adultos ão fazem - cantando e tudo mais, me deu profunda alegria, em perceber que meu futuro e o dos meus semelhantes poderá ser melhor. Mais ainda, me reforçou o sentimento de ensinar, que muitas vezes é sufocado pela sociedade em que vivemos. Realmente foi renovador ver as crianças, e aprendi muito naqueles momentos tão preciosos.
Em pouco tempo, tive uma lição de vida, que veio de forma inusitada, de crianças e jovens guiados pelo Sensei." - Donegá (Unidade Ribeirao Preto)
"Tamanha profundidade arrancou-nos lágrimas. Como ter o sentimento correto muda
todo o processo e os resultados… Enxerguei-me na relação entre o
aprendiz, com suas expectativas e frustrações de receber tudo que lhe
era proposto, e o mestre que desempenhava com tanta naturalidade o que
ao aprendiz se mostrava intransponível, que trazia sempre as palavras
precisas e dedicava-se sublime e tenazmente. Cada qual a seu modo, não
se sabia se
maior satisfação sentia aquele que descobriu ou o que apontou e
cultivou o feito.
Por fim, o tameshigiri, para descortinar em verdade os cortes, colocando à prova nossos golpes. A seriedade e a tensão, principalmente quanto ao quesito segurança, era preponderante. Enfrentar se os golpes que fazemos nas lutas e katas realmente possuem poder de corte direciona o treino em uma direção mais profunda. Como um espelho, cada corte que realizei no makiwara foi um corte que fiz em minha própria alma.
Todas essas sensações fazem com que os Gashukus e oportunidades de convivermos entre colegas e com o Sensei sejam momentos imperdíveis.
Sem dúvidas, o guerreiro que subiu a serra esse final de semana não foi o mesmo que desceu no final." - Tachibana (Unidade Fortaleza)