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Ao escrever este parágrafo, já me encontro aqui no Japão.
Aqui há professores que se recusam a cantar o Kimigayo (Hino nacional japonês) ou hastear o Kokka (bandeira) por serem influênciados pelo Nikkyosan,
Chegamos a tal ponto onde uma multa é inferida ao professor que recusar a cantá-lo. Na realidade, a coisa é mais complicada e não me cabe explicar aqui.
Bem, o que eu quero lhe dizer é que um dia este livro será traduzido para o japonês. E, quando este dia chegar, como tudo de novo que chega para mudar, haverá alguns que aplaudirão, outros que criticarão. Todos, estejam em seus equívocos e incompreensões ou não, dando as suas opiniões. Opiniões de quem nunca passou pelo treinamento austero, pela tradição ou convívio com os últimos samurais, estes já não mais vivos atualmente. Vozes.
Mas tudo bem. O que mais importa é que, sem querer ser pretencioso, cedo ou tarde, eles, os japoneses, compreenderão o que estou dizendo e se orgulharão do sangue guerreiro que correm em suas veias.
Havendo esta compreensão, mesmo que agora distantes, serão gratos aos seus ancestrais Samurais, fazendo valer no seu dia a dia, como na prestação de seus serviços, os seus legados.
Continuarão na busca em serem os melhores. Perfeição. Respeito. Honra.
E, se isto acontecer, só por isto já valeu este livro. Já valeu a minha vida.
As pessoas serão mais felizes.
Sensei com a primeira bandeira do Japão no Brasil que desembarcou do navio Kasato Maru em 1908. Evento de celebração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil no Memorial do Imigrante da Mooca, São Paulo.