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Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa




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    09-nov-2011

    10° TBEK 3 - Koki no 10° TBEK

    "Geralmente tendemos a participar de um Torneio somente quando estamos bem. Num bom momento.
    No entanto, creio que deveríamos repensar sobre nossa participação também e talvez, principalmente, quando não estamos num bom momento, seja físico, técnico e psicologicamente.
    Nestas condições e praticamente sem treinar há mais de um ano, posso dizer que os benefícios colhidos como um todo, foram incontáveis.
    Lutei contra adversários, mas também contra os meus medos, meu cansaço, minha insegurança e contra o meu ego.

    Omedetou à equipe do Rio, principalmente aos novatos que tiveram uma bela participação.

    A estes, também arigato pelo incentivo. Com sua enorme energia e Kiai, transformaram meu cansaço em pura energia, no momento certo.
    Mostraram o verdadeiro espírito de grupo. E puderam experimentar também, o “algo mais” que existe por traz dos nossos treinos no Niten.

    Domo arigato ao Sensei e ao Senpai Wenzel pelo incentivo e também palavras apropriadas."


    Impieri, 70 anos - unidade Tijuca/RJ
     


    Impieri ao lado do Sensei e Sempai Wenzel

    08-nov-2011

    10º TBEK 2 - Pais e Filhos

    "Querido Sensei Jorge Kishikawa,

    Primeiramente, gostaria de muito agradecer a todos os ensinamentos que o torneio nos possibilitou receber. Foi a primeira participação minha e de meu filho e para ambos foi uma experiência importante tanto individualmente quanto para a união de nossa família. Fui atleta de tênis de mesa por muitos anos e lembro-me do esforço de meus pais em tentarem prover a mim e à minha irmã uma atividade esportiva com o intuito de passar valores como respeito ao sensei e ao colegas de treinamento, como lidar com a vitória e a derrota, a ter disciplina nos treinos se quiser obter resultados, como lidar com a competitividade, enfim, aprendizados que o esporte pode trazer a uma pessoa, se ela for bem orientada. Meu pai praticava tênis de mesa comigo e isso nos aproximou muito. Muitas conversas significativas na formação do meu caráter surgiram a partir do tema do esporte e agradeço muitíssimo aos meus pais por terem me proporcionado essa experiência em minha vida.

    Agora, como mãe, estava em busca de algo que me aproximasse do meu filho como o tênis de mesa me aproximou de meu pai. Tentei o tênis de mesa mas meu filho não se entusiasmou. Buscava algo que pudéssemos fazer juntos, um mundo que nos aproximasse. Reparei que os filmes prediletos dele envolviam o uso da espada. Ele conhece todas as cenas de luta com sabres de luz do Star Wars e brincamos muito juntos imitando os personagens, com ele me orientando como se fosse um diretor de cinema sobre o que eu devo falar e que "golpe" proferir. Minha família, por ter coincidentemente o mesmo sobrenome do Musashi sensei, já tinha em conversas informais sobre temas relacionados à vida dele. No entanto, não conhecíamos o Niten. Quando fui ao Niten pela primeira vez, no dia 20/08, por indicação do Senpai Donegá, foi algo realmente iluminado. Foi um dia especial de apresentações. Ao ver as crianças e adultos interagindo, o carinho e a importância dada a eles nessa apresentação, percebi que havia uma proposta séria de legado. Quando se demonstra uma preocupação tão legítima com as próximas gerações, não era preciso ninguém me dizer que se tratava mais que um esporte. De fato, não considero a proposta do Niten um esporte e fico feliz que tenha tido a chance que meus pais não tiveram de uma alternativa ao esporte para vivenciar e passar valores importantes para a formação do caráter dos nossos filhos. Percebi as virtudes penduradas no dojo e o comportamento tanto dos alunos como dos Senpais. A recepção carinhosa do Sensei também foi marcante nesse dia.

    Enfim, concluí rapidamente que finalmente teria encontrado o que buscava. Inscrevi a mim e ao Tiago imediatamente, sem a menor dúvida. Em seguida fiz questão de levar meu sobrinho que, por influência do Tiago, também se encantou. De fato, meu filho adora o Kenjutsu. Lembro-me que mesmo febril não queria perder o primeiro treino de forma nenhuma. O orgulho que ele tem de empunhar a Shinai, vestir o kimono e o hakamá realmente me surpreenderam.

    Ontem, jantando com meus pais, minha irmã e meu cunhado, eu comentava sobre minhas reflexões sobre o torneio, os aprendizados que tive - falarei um pouco sobre isso mais adiante - e as crianças (Alex e Tiago) brincavam enquanto estávamos conversando. Muitas associações foram feitas e diferenças percebidas com o que vivemos no tênis de mesa e o que estamos tendo a oportunidade de proporcionar aos meninos através do Niten. Falamos muito sobre as virtudes, da beleza do trabalho do Niten, da amplitude que o instituto tem conquistado na América Latina, das diferentes buscas das pessoas que resolvem ingressar. Foi um jantar especial como há muitos anos não tínhamos em família. Senti-me como aos 10 anos conversando com meu pai. Ao ir embora, no carro, o Tiago me diz: "mamãe, gostei da conversa que você estava tendo com o vovô e a vovó. Eu ouvi tudo!". No caminho até chegarmos em casa, fomos falando sobre pontos da conversa, dúvidas que ele tinha. Foi realmente edificante. Se não fosse pelo torneio, pelo trabalho do Niten como um todo, essa reaproximação não teria ocorrido. Por isso agradeço muitíssimo!

    No que diz respeito ao meu aprendizado individual, tive vários, mas gostaria de destacar um. Devo confessar que minha veia atleta é muito forte. Lembro-me perfeitamente do Sensei me dizendo duas frases: (1) Não se preocupe em ganhar. A correção da sua postura é seu inimigo a vencer; (2) Vá mais devagar, Márcia. Não precisa ter tanta pressa em aprender. Mesmo sabendo que estou há pouco tempo treinando (cerca de 2 meses), resolvi dedicar-me ao torneio. Não queria "perder". Utilizei parte de minhas férias para poder estar em todos os treinos que eu pudesse, li o Bushido, o Shin Hagakure e assisti a muitos filmes de Samurais. Corri 8 Km quase que todos os dias para não ter problemas com falta de fôlego, fiz suburis no parque. Como ainda não tenho segurança técnica, não arrisquei a treinar sozinha os Katás para não ampliar vícios. Durante os treinos venci algumas lutas e, com a consciência que a chance era mais de perder do que ganhar, sentia que tinha feito o meu melhor no preparo para o combate. Por ironia do destino minha equipe foi campeã mas eu perdi todas as lutas. Receber um omedetou sem ter feito nenhuma contribuição de vitória em combate foi quase uma humilhação para mim. No entanto, sabia que deveria receber com a maior gratidão possível em respeito às minhas colegas que cobriram minhas falhas e fizeram a equipe ser campeã. Minha mãe filmou minha luta. Estava nítida minha agressividade. Perdi por excesso de força. Ter perdido foi o maior aprendizado possível pois agora sei o que significa a frase: "Kenjutsu é espada, não força". Percebo que o uso da força é o emprego inadequado da energia. Uma lição que certamente levo para minha vida também...

    Arigatou gozaimashita!


    Márcia - Unidade Vila Mariana



    Márcia coloca o Bogu em Tiago

    07-nov-2011

    10° TBEK 1 - Fotos


    Kenjutsu


    Jitte


    Kenjutsu


    Iaijutsu


    Naginata


    Comitiva de Manaus e Coordenador Fujimura


    Comitiva de Guarulhos


    Coordenador Morais e Sempai Wenzel


    Comitiva de Belo Horizonte


    Comitiva de Ribeirão Preto

    04-nov-2011

    A Liga 5 - Extras

    Hoje vou colocar as imagens da TV Niten do Shugyo de Thaide

    03-nov-2011

    A Liga 4 - O Shugyo

    Parte 1





    Parte 2
     

    01-nov-2011

    A Liga 3 - No ar Terça às 22h15

    Nesta Terça feira, 1/NOV, às 22h15 na rede Bandeirantes o Niten estará no Programa A LIGA, mostrando um SHUGYO real do apresentador Thaíde.
     
    Por dois dias em agosto abrimos uma exceção e aceitamos o apresentador Thaíde na Sede Administrativa em São Paulo para um Shugyo: treinamento espiritual intensivo.
     
    Normalmente somente alunos graduados com o 6° ou normalmente 5° kyu e acima (segunda ou normalmente a terceira faixa e acima) são aceitos neste tipo de treinamento. A maioria dos alunos já treina com afinco há pelo menos dois anos antes de solicitar fazer um Shugyo, ou mesmo ser aceito para um.
    Muitos nunca chegam a fazer um e tampouco é algo obrigatório para os alunos. Mas para quem faz este tipo de treinamento, é sempre inesquecível e um marco no Caminho.
     
    O Shugyo de cada aluno que passa pela sede administrativa do Niten em São Paulo é também sempre um pouco diferente um do outro, mas para todos são dias, treinamentos e desafios duros, muito duros e difíceis de serem vencidos.
    Não foi diferente para o apresentador e rapper Thaíde.
    Apesar de terem sido apenas dois dias, foram intensos em cada hora do dia e da noite, e Thaíde, que nunca tinha tido nenhuma aula de espada sequer, avançou neles como muitos o fazem apenas após muitos meses de treinamento.
    Atividades, treinos, combates, tudo foi real, assim como o empenho do próprio Thaíde, que entrou com tudo nesta experiência.
    Confira a Garra de Thaíde nesta terça 01 de Novembro às 22h15 na Rede Bandeirantes.
    Imperdível !

    Thaíde e seus companheiros de Shugyo, da esquerda para a direita: Meloni (SP), Costa (RJ),Fugita (SP), Wenzel, Thaíde, Fujimura (SP/Florianópolis), Vaz (RJ) e Gilberto (SP)
     




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