No dia 3 de Julho o coordenador de Goiânia foi a Brasília para o terceiro Gashuku do Centro-Oeste!
Conviver com o Sensei, aprender katas do Bushido e técnicas diretamente da fonte é uma oportunidade imperdível para muitos alunos distantes de São Paulo.
Coordenador Taddeo no Gashuku com Sensei.
Otavio - BrasíliaHi mina san!!!
O Gashuko foi ótimo, poder conviver com o Sensei, e os Coordenadores, como o Sempai Taddeo, é sempre muito bom! Espero ter masi oportunidades como essa!
Sayonara! (Continua)
Konbanwa, mina-san*!
Neste Domingo, dia 24 de Abril, além do feriado de Páscoa também foi o Dia do Samurai em São Paulo, que foi instituído no dia do aniversário do Sensei, em sua homenagem. Saiba mais sobre esse evento aqui.
Também em homenagem ao Sensei e em agradecimento a tudo que ele faz por nós, treinamos com bastante energia no parque:
Confira todas as fotos desse dia em tamanho ampliado.
Domo arigato gozaimashita*, sensei, por todo empenho em nos proporcionar um aprendizado cada vez maior!
Sayonara*!
* konbanwa = boa noite
* mina-san = todos
* domo arigato gozaimashita = muito obrigado
Miná-san*, no treino do dia 24 de Fevereiro de 2011 assistimos ao filme O Samurai do Entardecer (Seibei Iguchi, 2002), que é citado no prefácio do livro ShinHagakure, do nosso Sensei Jorge Kishikawa.
A seguir, relatos de alguns dos alunos de Goiânia que assistiram ao filme nesse dia:
"Filme conta a história de um samurai pobre que perdeu a mulher e teve que vender a espada para pagar o funeral, e ficou sozinho cuidando de duas filhas e a mãe senil. Devido suas precárias condições, ele era muito desleixado com a aparência porque tinha que fazer de tudo para conseguir sustentar a família, então não tinha tempo para sair com os colegas de trabalho e sempre ia embora diretamente para casa ao fim do expediente, ao entardecer, o que lhe rendeu o apelido de Sr. Entardecer." - Akemi
"Em época de paz, alguns samurais são tentados a relaxar e fazer com que seu espírito guerreiro adormeça, como foi mostrado no filme “O Samurai do Entardecer”, porem, mesmo com seu espírito de guerreiro adormecido Seibei Iguchi, o protagonista do filme, não deixa sua honra e seus princípios morrerem. A mensagem que esse filme me passou foi que, mesmo com o espírito de luta relaxado, sempre devemos ser fieis honra e nunca deixar de viver intensamente, como se aquele minuto fosse ser o ultimo." - Teko
"Me chamou a atenção que Seibei, ao contrário do que diziam os mais tradicionalistas, incentivou as filhas a estudarem Confúcio (base filosófica do Japão), atividade que era na maioria das vezes restrita aos homens. Justificou dizendo que mesmo que os tempos e o mundo mudem, quem souber pensar encontrará uma forma de sobreviver. Para ele, também, nada era mais valioso que ver suas filhas crescendo aos poucos, dia após dia, ao invés de sair para beber com os colegas de trabalho e passar o tempo com concubinas. Posturas como essa demonstram o quanto era nobre esse samurai." - Santos
"Ele (Seibei Iguchi) vivia em uma época em que samurais tradicionais praticamente não mais existiam. Porém, mesmo que muitos a sua volta agissem de forma egoísta e irresponsável, Iguchi conservava atitudes de um verdadeiro samurai. Apesar de ser pobre, ele realizava suas tarefas com grande empenho e perfeição e ainda cuidava de duas filhas e uma mãe (que mal conseguia lembrar seu nome). Era um homem sem grandes ambições, que vivia de forma honesta e não se deixava levar pelos maus indivíduos que o cercavam. Em batalha, apesar de estar um pouco "enferrujado", era calmo e preciso. Certamente Iguchi Seibei, acima de tudo é um grande exemplo de pessoa, do tipo que raramente se pode ver hoje." - Renan
"Na caminhada, estar atento e ser guiado pelas virtudes.
Treinar a mente e a técnica.
No amanhecer e no entardecer: Senki*, sempre." - Débora
Sayounará, arigatou gozaimashitá!
*miná-san = pessoal
*senki = espírito guerreiro
*sayounará = saudações
*arigatou gozaimashitá = muito obrigado
Konbanwá, miná-san! No dia 30 de Janeiro de 2011 (domingo de manhã) alguns alunos da unidade Goiânia tiveram um treino extra no parque:
O espaço aberto, o sol, o vento, o piso irregular, as árvores, o barulho de água corrente e o trânsito intenso de pessoas ao redor contrastam com o ambiente tranquilo do dojo* e proporcionam uma percepção e um aprendizado diferentes, complementares à rotina de treinos.
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Domo arigatou gozaimashitá ao senpai Taddeo e ao Niten por mais essa experiência no Caminho! Sayounará!Konbanwá mina-san! No dia 17 de Dezembro tivemos o Bonenkai (confraternização de fim de ano) de 2010!
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Santos - GoiâniaEsse é um katá que me fascina por sua complexidade, pelo aprimoramento que nos proporciona desde a primeira vez que o praticamos e também por sua beleza. Domo arigato gozaimashita, sensei! (Continua)
Simonassi - Vitória-ESOmedetou a essas jovens samurais. Dá para ver a energia emanando dos golpes!
E o olhar no útimo Kamae?
não lembra um pouco o ``lanius excubitor`` de Musashi sensei? (Continua)
Em Novembro, os alunos do Niten organizaram uma confraternização em um restaurante japonês.
"Terça-feira, feriado de Dia de Finados. Chuva. O dia chamava por marasmo e preguiça. O almoço, na casa de minha tia, saiu mais tarde e o treino começaria mais cedo, confesso que tudo parecia querer me deixar em casa, me deixar indisposta.
Quando me despedi de meus parentes para voltar para casa para me arrumar para ir ao treino, todos me olharam surpresos, dizendo: “É feriado!”, ou “Está chovendo!”, ou “Mas já?”. Para mim seria um dia normal de treino, exceto pelas ilustres visitas que receberíamos da Unidade de Brasília.
Quando eu e o Teko chegamos ficamos surpresos: os visitantes já haviam chegado e, para nossa comoção, já estavam nos aquecimentos. Indagamos-nos sobre o horário, se estávamos atrasados, mas, na verdade, era um treino de Niten Ichi Ryu espontâneo antes do treino oficial marcado para se iniciar às 17h.
Preparei-me para entrar no Dojo* e comecei a praticar os katas* de Niten Ichi Ryuu com um dos alunos de Brasília. Achei muito estranho esta parte, pois, quando praticamos este estilo é fundamental o contato visual olho a olho, mas ele ficava olhando para tudo e para todos, menos para mim. Valorizei a importância do acompanhamento e das broncas dos senpais* que me corrigiram neste kata.
Início do treino oficial. O Narabe*, para mim, foi meio confuso, afinal, não sabia se deveria organizar conforme sempre fazemos nos treinos rotineiros, ou se poderia, simplesmente, me posicionar ao lado de algum dos visitantes desconhecidos (até então). Optei por este último, já que nenhum senpai se pronunciara a respeito.
Ademais a este detalhe, achei o treino bastante organizado apesar da quantidade enorme de pessoas: havia, pelo menos, uns 17 a 20 alunos e senpais da Unidade de Brasília ali, conosco. O senpai Ricardo separou os alunos de kenjutsu, de Iaijutsu e de Jojutsu e designou monitores para cada modalidade. Fizemos os aquecimentos e suburis* rotineiros, e, para mim, alguns que me eram novidade. Mas a surpresa maior foi quando ele entregou a nós, praticantes de ittou*, as kodachi*: teríamos a bela oportunidade de praticar com Nitou*!
Dificuldades e problemas de coordenação motora à parte, foi maravilhoso. Lembrei de um trecho que li do Go Rin no Sho, de Musashi sensei: “Na minha escola o aluno iniciante deve treinar desde o início o uso simultâneo das duas espadas. No início é muito difícil manejar as duas espadas ao mesmo tempo. No início todo aprendiz estranhará o peso da espada longa e terá dificuldade de brandi-la, mas devo lembrar que tudo é difícil no começo.”
Além do treino, demonstraram a modalidade de Jojutsu para nós, igualmente formidável, assim como o Iaijutsu. Futuramente, se me for possível, quero praticar esta arte “aparentemente” inofensiva! Adorei a camuflagem da arma como um objeto de uso comum.
O shiai*. Bem... quando ouvi o senpai Taddeo gritar: “Ganbatte*, Akemi!”, fiquei tão nervosa... senti o peso dos olhares e a confiança de todos por sob meu men*. Não fui confiante o suficiente, não soube avançar sobre o oponente como o senpai tanto insiste para com minha pessoa, mas aprendemos com nossos erros. Perdi a “batalha”, mas ganhei em experiência. Era minha primeira vez em um shiai e o senpai Ricardo, e foi durante o processo que soube sobre algumas diferenças entre o Keiko* e o Shiai. “Não há tempo para toalhas quentes”, lembrei-me agora... Apesar de ter levado vários “mens” neste shiai em, talvez, 3 minutos, foi uma energia diferente e revigorante.
Perder ou ganhar não era o objetivo, mas, sim, aprimorar.
Na realidade, ao final do treino todos fomos vitoriosos: vencer um dia apático, a distância e a indisposição (Treinar indisposto!) para treinar com alunos de outra Unidade, sentir a força de seus kiais*, ver a diversidade e a união deste grupo, tão grande, mas tão unido, me fizeram entender o realmente significa a palavra sinergia."
- Akemi Tsuruda, sobre o Intercâmbio: Niten Brasília visita Goiânia.
*dojo = local de treino
*kata = modo tradicional, sequência de movimentos
*senpai = colega que pratica há mais tempo no Niten
*narabe = formação em fila no início do treino
*suburi = exercício de aquecimento com a espada
*ittou = uma espada
*kodachi = espada curta
*nittou = estilo que utiliza duas espadas simultaneamente
*shiai = luta com arbitragem
*ganbatte = palavra de incentivo
*men = proteção para a cabeça, ou golpe na proteção da cabeça
*keiko = luta sem arbitragem
*kiai = energia, demonstrada principalmente através do grito
Miná-san*, no dia 02 de Novembro de 2010, em pleno feriado chuvoso de Finados, as unidades do DF e GO realizaram um intercâmbio das artes samurais aqui em Goiânia.
Treinamos com muita energia, e houve demonstrações de vários estilos.
Iaijutsu (acima) e Jojutsu (abaixo).
Domo arigatuo gozaimashitá* aos senpais* Ricardo, Patrick, Silvana e demais senpais e alunos de Brasília por mais essa visita tão especial e por todo aprendizado proporcionado! Sayonara*!
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"Essa foi minha primeira oportunidade de participar de um grande evento do Niten, com o sensei, várias unidades e senpais* presentes. Mesmo tendo lido e ouvido falar bastante sobre esse tipo de encontro, fiquei extremamente impressionado com a energia ali presente: um ambiente extremamente saudável, leve, amigável, de ajuda mútua, de sorriso e gentileza, mesmo se tratando de modalidades marciais de guerra e de dias de grandes competições.
Um ambiente também de eficiência, onde todos ajudam com o que podem para tudo ficar pronto rápido e bem feito, para que todos possam aproveitar ao máximo a programação: treinar, observar, competir e aprender.
Tantos samurais reunidos buscando coragem, discernimento, técnica, perfeição... e uma série de outras virtudes, para que possam levá-las para a vida e aplicar nos estudos, no trabalho, na família... é no mínimo emocionante! Companheiros de Caminho, desde os mais novatos, com energia e força de vontade atingindo seus objetivos e vencendo competições; até os mais antigos, buscando os mais alto níveis de perfeição técnica e concentração.
E também, observar e conversar com o sensei é um grandioso aprendizado por si só... a sua seriedade, seu conhecimento e o carinho que tem pelos alunos. Isso tudo me fez aprender muito e me faz sentir feliz e honrado por fazer parte dessa grande família que é o Niten.
Sayonara, domo arigato gozaimashita!"
Pedro Santos, sobre o 9º Torneio Brasileiro por Equipes de Kobudo.
*senpai = praticante mais antigo